Parece que Agora o VIDEOGAME Faz Bem e se Torna Um Trunfo para o Ambiente de Trabalho
Por muito tempo, jogos – sejam de tabuleiro, de RPG ou videogames – foram considerados atividades supérfluas, mais associadas ao lazer do que ao crescimento profissional. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado que essa visão está ultrapassada. Longe de serem apenas uma distração, os jogos estão provando ser ferramentas poderosas para desenvolver habilidades essenciais no local de trabalho, como criatividade, empatia, resolução de problemas e trabalho em equipe.
Um estudo publicado no Frontiers in Psychology revelou que jogadores de RPG de mesa como Dungeons & Dragons (D&D) não apenas apresentaram maiores níveis de extroversão e estabilidade emocional, mas também mostraram redução significativa de estresse, depressão e ansiedade ao longo do tempo. Outro estudo, desta vez envolvendo videogames, revisou 35 pesquisas e concluiu que jogos – mesmo os comerciais – ajudam a melhorar habilidades cognitivas, como memória e velocidade de processamento, além de oferecerem benefícios emocionais, como melhor gerenciamento do estresse.
Bom, quanto a este aqui… Tenho minhas dúvidas. Eu só jogo coisa fora do Mainstream e estou com meu cérebro derretido… Muita tranqueira envolvida.
Jogos não são apenas um passatempo: são também metáforas que podem transformar o ambiente de trabalho. Enquanto esportes muitas vezes promovem a competição interna, jogos de RPG, por exemplo, incentivam a colaboração e a resolução conjunta de desafios. Imagine sua equipe como um grupo de aventureiros, cada um trazendo habilidades únicas para conquistar objetivos comuns. Essa abordagem não apenas reforça a coesão da equipe, mas também estimula a criatividade e a flexibilidade.
Para as empresas, o uso de jogos no local de trabalho pode ser benéfico em várias frentes:
Recrutamento: Fazer perguntas sobre experiências de jogos pode revelar habilidades transferíveis que muitas vezes passam despercebidas em currículos tradicionais.
Cultura organizacional: Eventos como noites de jogos ou workshops baseados em RPGs podem fomentar a integração e normalizar discussões sobre hobbies como parte do cotidiano corporativo.
Liderança: Gestores que adotam os jogos como ferramenta mostram apoio ao bem-estar da equipe e ajudam a quebrar estigmas, criando um ambiente inclusivo.
Uma Reflexão Pessoal
Como “gamer”, não posso deixar de imaginar o impacto positivo que essa mudança de mentalidade poderia ter tido em momentos da minha própria trajetória. Recordo-me de reuniões entre pessoas “mais sérias”, onde as conversas fluíam entre assuntos como futebol, política e coisas triviais do mundo. O tema de videogames, porém, sequer era cogitado, por ser considerado “infantil” ou algo assim. Ainda hoje, com tantas evidências científicas do valor dos jogos, sinto que já passou da hora de abraçarmos essa ferramenta de transformação.
Seja aprimorando habilidades de estratégia em Age of Empires, testando criatividade em jogos como Minecraft, ou construindo empatia em campanhas de D&D, acredito firmemente que o futuro do trabalho pode – e deve – incluir os jogos. Afinal, quem disse que diversão e produtividade não podem se aliar?
Fonte: frontiersin.org, pcgamer.com
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